quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Just dance!



Tem coisa mais bonita que dança? Na minha opinião não, não existe e dificilmente vão conseguir inventar. Não tem nada nesse mundo que demonstre mais persistência, força, garra, autocontrole, confiança, respeito, paixão... Que a dança. Não importa o estilo, a técnica, não importa absolutamente nada.
Qualquer série de movimentos é uma representação de sentimento, logo, pode ser considerada dança.

Na verdade, nada nesse mundo de sorrisos é tão perfeito quanto se vê através dos refletores, as coisas dão errado e toda bailarina (o) tem que saber lidar com isso, assim como em todas as situações da vida. Afinal de contas, "
the show must go on".
A vida de quem dança é sempre um desafio. Não há um adversário, é você contra você mesmo, contrariando seus limites e, ao mesmo tempo, os conhecendo.

A dança tem esse poder sobre as pessoas. Dançando você aprende a confiar em você, ter equilíbrio, 'caminhar com as próprias pernas' antes de se apoiar em um parceiro. E quando não há parceiros, aprendemos a ter força, persistência, simpatia, humildade e paciência pra enfrentar as adversidades.


Desde pequena sou apaixonada por todo e qualquer tipo de dança, é possível que eu já dançasse antes mesmo de conhecer o significado da palavra, antes mesmo de saber andar, por que não? Passei por aulas de ballet, jazz, axé... Enfim, vários estilos. E, como já se pode prever, me apaixonei por cada um deles e por todos ao mesmo tempo.

Cheguei ao ponto de
não conseguir mais viver sem dançar, não necessariamente de maneira formal. Eu não preciso mais de ensaios, palcos, academias, sapatilhas... Hoje, pra mim, cada cantinho pode ser transformado em uma pista de dança. Não é preciso ter plateia, não é preciso ter técnica, não é preciso ter nada. Só é preciso sentir. Todo ser humano sente, todo ser humano dança.
Hoje essa paixão 'acordou' de um sono leve, e eu percebi que nunca parei de dançar. Nunca deixei de acreditar no poder de transformação que essa arte exerceu (e ainda exerce) sobre mim e sobre outras bilhões de pessoas. E a cada dia que passa eu me apaixono mais, fico cada vez mais deslumbrada e apaixonada por essa arte tão maravilhosa.

A minha vontade era de compartilhar essa paixão com o mundo inteiro, fazer todo o mundo enxergar a beleza que eu vejo na dança... Mas um desejo maior ainda é o de ver um mundo mais dançante. É uma arte que não vê cor, credo ou posição social, por mais que os caminhos sejam tortuosos e haja muita competição.
Muito mais importante que isso é dançar. Profissionalmente ou não. Você não precisa de um professor pra te ensinar a dançar. Você já sabe. Então, dance. Como se ninguém pudesse te ver, ou, se você preferir, como se o mundo todo parasse só pra te assistir.
Enfim, pra finalizar deixo aqui a última cena do filme "Center Stage" (Sob a Luz da Fama). Recomendo pra todos que compartilham da minha paixão.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dois pontos, parágrafo, travessão!


Liberdade de expressão. É um dos mais importantes direitos (ou talvez até o maior deles) garantidos pela nossa Constituição. Sem ela, não podemos lutar por necessidades básicas como por exemplo saúde e educação. Nela também se baseiam os pilares da democracia, mas nem sempre foi assim. Todos pelo menos já ouvimos falar sobre as ditaduras militares, governos em que a imprensa era vetada, as artes sofriam repressão e todo o conhecimento veiculado era vigiado de perto pelo alto escalão do Governo, com seus serviços secretos - com direito a agenciamento duplo, atentados, escola de formação de agentes... Enfim, um verdadeiro 'terceiro olho' cheio de braços nas mãos dos nossos governantes. O tempo passou, vivemos numa democracia onde, aparentemente, todos somos livres até demais no que diz respeito a expressão. Mas de que adianta poder falar sem saber o que dizer, ou sobre quais assuntos tratar? É fato que a sociedade ainda é deficiente no que diz respeito às manifestações artísticas e culturais do nosso País, mas, cada vez mais esforços têm sido voltados a essa questão: mudanças no ENEM (a intenção foi boa, mas, de boas intenções o inferno está cheio, não?), no modo de ensinar... Mas ainda falta mudar o modo de aprender. E é por isso que cabe a cada um de nós reverter esse quadro. Não preciso nem bater naquela mesma tecla e dizer que a salvação está na educação, na valorização da leitura e dos artistas brasileiros, na construção de adultos conscientes que saibam lutar pelo seu próprio bem e pelo da nação... E mais todas aquelas verdades que todo o mundo já cansou de ler, ouvir, pensar, e etcéteras. O importante é usar e abusar desse direito: falar mesmo! Não necessariamente usando a voz. Escrevam, componham, desenhem, cantem, dancem, manifestem-se! Só não se esqueçam de respeitar a liberdade dos outros também, afinal, ninguém vive sozinho; mas isso já é assunto pra outro post! E ficam aqui os versos e o clip d'O Rappa na música Minha Alma:
Pois paz sem voz não é paz, é medo!



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Monólogo.

Já tive vários desses perfis de sites nos quais o principal propósito era fazer com que as pessoas se expressassem, mas acabaram virando modinha e só mais um jeito de obter comentários e elogios. Nunca levei nenhum deles adiante. Confesso que tenho dificuldade em me comprometer com as coisas, manter uma certa linearidade de pensamento ou até mesmo de planejar com exatidão. Mas acho que essa é uma das principais características da juventude, não? Pois bem, creio que eu esteja aqui pra falar do meu cotidiano, do que eu vejo, sinto e - por último mas muito mais importante - penso. Ser ouvido (a) é consequência, importante mesmo é falar! E ah, a propósito, meu nome é Camila, tenho 15 anos e curso o primeiro ano do Ensino Médio.